quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ULTIMO POST

O post anterior foi o último post sobre Mídias Digitais, estudo e prática que permitiu maior integração e aprendizado sobre estas novas ferramentas de comunicação, as quais amanhã ja estarão ultrapassadas.

Obrigada!!!

Menina pequena lendo, 1890
Charlotte J. Weeks (Grã-Bretanha, sem datas)
Óleo sobre tela, 91 x 74cm—

Mídias Digitais X Convergência das Mídias (cont.)

  
   Complementando, é possível apropriar-se agora, com vistas ao futuro, sobre a conexão entre os diversos recursos informacionais, passíveis de serem disponibilizados virtualmente, o que será uma realidade ainda mais permanente. Não se pode voltar atrás quando o quesito é a evolução para uma zona de conforto maior do que a que se encontrava antes.  E nesse sentido falamos em convergência das mídias, a qual envolve essa rede integrada de possibilidades hora para disseminar, hora para dar acesso à informação cada vez mais, confortavelmente com um simples clic no mouse. A integração entre rádios, televisões, fotografias e sons estão consolidando a cultura de consumir a informação, independente de sua forma e suporte, no mesmo instante em que ela é criada, ou acontece.
   As bibliotecas e suas unidades afins, através de seus profissionais, devem se preparar para esta nova concepção, como por exemplo, pesquisas entre catálogos integrados, bases de dados nacionais e internacionais que disponibilizam documentos online, enfim, produtos e sistemas que fazem surgir um novo serviço de referência e prestação de serviço nesse novo ambiente, formado por hiperlinks e a integração de suportes. Por isso acredito que acervos físicos não desaparecerão, ao invés disso, bibliotecários e profissionais da informação deverão ter o domínio das novas formas de disponibilizar a informação, integrando os diversos suportes físicos à grande massa digital, construindo um processo único de disseminação e acesso da informação.

Informação em Mídias Digitais

     Ao longo do semestre, foi possível nos familiarizarmos com diversos aspectos e ferramentas que as modernas mídias digitais de comunicação nos oferecem. Provavelmente, alguns já estivessem cansados de saber como tudo isso funciona, e se movimentavam naturalmente nesse universo, utilizando-se de seus conhecimentos e fazendo uso dos recursos da Internet da melhor maneira possível. Outros, de cujo grupo faço parte, tiveram a experiência pela primeira vez de expor suas idéias, corroborar com o pensamento de especialistas, conhecer e explorar novas ferramentas de aprendizado utilizando – se do Blog. A miscelânea de recursos oferecidos pela ferramenta de comunicação Blog, é diversificada e nos permitem disseminar informações de qualquer caráter, sob a pena de causar constrangimentos e polêmicas, caso a informação não seja verídica, ou ainda, seja plágio da idéia de alguém. Mas de fato, o Blog é um instrumento que possibilita a utilização de diversas mídias, como as estudadas, para tornar acessível a informação.
   Assumir que não gosta ou não tem conhecimento de algo, não quer dizer que não se esteja apto a compreendê-lo. O estudo sobre as características, finalidades e por fim a avaliação de outros Blogs causou impacto, permitindo que a idéia de que um blog fosse apenas um instrumento de auto promoção fosse transformada em reflexão de como e de que forma ele poderia auxiliar os profissionais quando da busca por informações e atendimento aos usuários em Unidades de informação (nesse caso, bibliotecas). A divulgação de serviços e o atendimento virtual é o que mais chama atenção, pois a possibilidade de se conhecer a estrutura de outras instituições e poder interagir com as pessoas através de textos, imagens e ou outras formas de acesso, permite que uma Unidade de informação amplie a comunidade que atende colaborando para que consolide seu papel diante dela. Blogues de bibliotecas, por exemplo, podem ser grandes repositórios de assuntos diversos, como os bancos de imagens estudados ou ainda repositórios de vídeos, interagindo com o usuario sobre todos os assuntos possíveis de se relacionarem com o contexto da biblioteca. Outra estratégia que as bibliotecas podem assumir tem relação com a diminuição de custos, por exemplo, disponibilizando através do blog, links para periódicos, científicos e outros populares, como os jornais eletrônicos, os quais não teriam a necessidade de serem assinados, mas permitindo o acesso por um público muito maior do que o que freqüenta a biblioteca presencialmente.
   Ao dar início ao uso destas possibilidades, reafirma-se a idéia de que podemos trabalhar em um modelo contemporâneo de comunicação e integração, no qual, as fontes de disseminação da informação interagem garantindo a emissão de um conteúdo que se complementa ao longo da busca. A informação disponibilizada pelos museus ao redor do mundo, de forma virtual, causa inveja pelo nível de recursos utilizados ao tentar reproduzir e informar da melhor maneira possível, sem tentar “plastificar” os objetos, pois são a reprodução virtual de algo material. Acredita-se poder fazer o mesmo por bibliotecas, independente do foco em que atuam, complementando seus recursos, divulgando seus serviços, comprometendo-se com sua comunidade ao ampliar sua visibilidade. As Redes Sociais também operam nesse sentido, dando destaque as instituições, aos serviços relacionados e assuntos diversificados, os quais podem ser conectados aos recursos reais oferecidos por uma biblioteca e unidades de informação.



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Redes Sociais

As Redes Sociais contribuem para a socialização de seus participantes e para a troca de informações por cada membro, conforme os seus interesses.  As informações obtidas através destas plataformas auxiliam grupos diversificados de pessoas, em especial os profissionais como bibliotecários e demais profissionais da informação a obter informações atualizadas por grupos de indivíduos que, de alguma forma, estão relacionados a elas, seja por trabalho, estudo ou por interesse particular.
A composição dos grupos esta ligada ao interesse de assunto que os participantes têm em comum, dessa forma um novo integrante inicia sua participação em uma comunidade tendo o conhecimento do universo de assuntos a serem tratados naquele espaço, ou ainda, pode ser um novo membro simplesmente com vontade de aprender. Costa (2005, p.239), faz referencia as Redes Sociais como uma nova forma de se relacionar em comunidade, já que o sentido de comunidade também pode ter mudado: “Estamos diante de novas formas de associação, imersos numa complexidade chamada rede social, com muitas dimensões, e que mobiliza o fluxo de recursos entre inúmeros indivíduos distribuídos segundo padrões variáveis”. Estes “padrões variáveis” a que o autor se refere, é o que podemos chamar de interesses individuais. Na introdução desse seu trabalho sobre Redes Sociais, o mesmo autor levanta uma percepção importante com relação a esta bagagem ou interesse que o individuo traz antes de pertencer a um determinado grupo, pois ainda que se busque assuntos que façam parte de uma comunidade em especial, a construção de suas preferências individuais, conseqüência de suas relações sociais, é que o fará buscar tais recursos e a definir padrões: 
Mas, antes de tudo, é importante salientar que todo tipo de grupo, comunidade, sociedade é fruto de uma árdua e constante negociação entre preferências individuais. Exatamente por essa razão, o fato de estarmos cada vez mais interconectados uns aos outros implica que tenhamos de nos confrontar, de algum modo, com nossas próprias preferências e sua relação com aquelas de outras pessoas. E não podemos esquecer que tal negociação não é nem evidente nem tampouco fácil. Além disso, o que chamamos de preferências “individuais” são na verdade fruto de uma autêntica construção coletiva, num jogo constante de sugestões e induções que constitui a própria dinâmica da sociedade. 

Desse modo, é possível compreender que nossas relações cotidianas refletem o que somos individualmente. Nossos interesses, gostos e preferências são as constantes experiências sociais e que neste caso, estão presentes nas comunidades virtuais. É através da confiança adquirida nestas experiências, boas ou más, que poderemos estar aptos a nos relacionarmos, mesmo que virtualmente, adquirindo certo nível de confiança ainda que simplesmente pelos laços de interesses comuns:
Um dos aspectos essenciais para a consolidação de comunidades pessoais ou redes sociais é, sem dúvida, o sentimento de confiança mútua que precisa existir em maior ou menor escala entre as pessoas. A construção dessa confiança está diretamente relacionada com a capacidade que cada um teria de entrar em relação com os outros, de perceber o outro e incluí-lo em seu universo de referência. Esse tipo de inclusão ou integração diz respeito à atitude tão simples e por vezes tão esquecida que é justamente a de reconhecer, no outro, suas habilidades, competências, conhecimentos, hábitos... Quanto mais um indivíduo interage com outros, mais ele está apto a reconhecer comportamentos, intenções e valores que compõem seu meio. Inversamente, quanto menos alguém interage (ou interage apenas num meio restrito), menos tenderá a desenvolver plenamente esta habilidade fundamental que é a percepção do outro.
Em síntese, conversas sobre assuntos cotidianos com um grupo de amigos ou ainda, a participação integrada com profissionais de áreas específicas (disponíveis para conversas online) e consulta à informativos de grupos disponíveis na Web, como exemplo, resultam da integração social contemporânea que as Redes sociais proporcionam, construindo uma nova maneira de se produzir e disseminar a informações. É o coletivo produzindo, avaliando e disseminando a informação que circula, garantindo a permanência e a dinâmica da convivência e ajuda mutua também partindo de uma suposta confiança.
Pierre Lévy (2002 Apud Costa 2005) defende: 
[...] a participação em comunidades virtuais como um estímulo à formação de inteligências coletivas, às quais os indivíduos podem recorrer para trocar informações e conhecimentos. Fundamentalmente, ele percebe o papel das comunidades como o de filtros inteligentes que nos ajudam a lidar com o excesso de informação, mas igualmente como um mecanismo que nos abre às visões alternativas de uma cultura
As Redes Sociais provocaram uma nova forma de buscar e construir o conhecimento. Uma nova visão de relacionar-se em sociedade, na busca por respostas aos interesses pessoais e profissionais.
continua...

domingo, 21 de novembro de 2010

WebMuseus

   O objetivo deste post é o conhecimento dos Webmuseus, sua relação com os usuarios de mídias digitais, bem como a compreensão do seu local junto a comunidade e o que eles têm em comum (ou não) com os Museus "de pedra e cal". Em um primeiro momento, fiz apenas o reconhecimento deste novos "lugares", e achei tão bacana que resolvi registrar o link de cada um dos Museus Virtuais que visitei, assim como um pouco do que vi por lá!!!

 Museu Virtual de Arte Brasileira

 IBERÊ CAMARGO




Terracotta Lion



Shaduppum (Tell Harmal), Temple of Nisaba and Haja
Old Babylonian period (19th-18th century B.C.)
Terracotta; H 105 cm
Iraq Museum 9I.M. 52559, 52560), Baghdad


 ALEIJADINHO

The Prophet Daniel
1800-05
Stone
Sanctuary of Congonhas do Campo, Brazil


 Silvia Cacciatori


 La Creación



Fotógrafo Norte-Americano
Daguerreótipo Número: 1462 P
Tipo de obra: Fotografia
Categoria: Arte das Américas
Autor: Fotógrafo Norte-Americano
Dados Biográficos: Estados Unidos, século XIX
Título: Daguerreótipo
Data da obra: c. 1840
Técnica: Fotografia sobre placa de prata
Dimensões: 7 x 5,6 cm
  Doada por: William Daghlian



Leonardo Chiappetta • Galeria de imagens



Carmine Chiappetta (3º à direita) e funcionários.
São Paulo 1948
Leonardo Chiappetta
Nascimento: 01/03/1954, São Paulo
Profissão: Comerciante
Projeto: Memórias do Comércio em São Paulo / Memórias do Comércio - Cidade de São Paulo

Nasceu na cidade de São Paulo, em 01/03/1954. Avós e pai imigraram da Itália, estabelecendo-se no comércio de gêneros alimentícios. Em 1908, fundaram o Empório Chiappetta. Em 1934, com a inauguração do Mercado Central, transferiram-se para aquele local, sempre trabalhando no ramo de secos e molhados. Aos dez anos de idade já ajudava seu avô no trabalho. Formou-se em Engenharia e logo depois assumiu os negócios com o pai e os irmãos. Em 1993, inauguraram uma nova loja no Shopping Center Eldorado. Especialista em bacalhau, o empório é considerado uma das lojas mais tradicionais do Mercado Central.


GRADY, Luigi Napoleone (Milão, Itália, 1860 - ?, 1949)

A emigrante, 1887, óleo sobre tela 143x89 (Transferência da Caixa Econômica Federal)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Jornais Eletrônicos Nacionais

   Os Jornais eletrônicos nacionais são mais um tipo de fonte de informação, da qual o profissional da informação pode fazer uso. As informações disponíveis podem ser utilizadas como uma simples indicação para atualização das notícias de sua região ou mais complexa como a busca de informações que corroborem a idéia de um projeto ou pesquisa, permitindo ao profissional uma forma ágil de pesquisar informações, avaliá-las e disponibiliza-las conforme o interesse do usuário. Notícias, imagens, links para informações relacionadas, publicidade, pesquisas, etc., tudo isso esta disponível em um site de um jornal eletrônico. Os jornais nacionais eletrônicos, além de fornecerem as mesmas informações presentes em seu formato impresso, atualizam-nas, reproduzem imagens sobre elas, opinam e resgatam momentos, visando complementar a transmissão da informação e integrá-la ao leitor.
   Através do Serviço de Referência de bibliotecas e unidades de informação, o bibliotecário de referência pode fazer uso destas ferramentas, inovando o processo de pesquisa e integrando o usuário com o ambiente virtual de informação, em especial no momento da entrevista de referência. O bibliotecário deve conduzir a entrevista, assim como questionar o usuário sobre [...] “qual uso pretende fazer com a informação procurada [...] dando a entender que o uso a que se destina a informação pode determinar uma diferença no material a ser consultado” (Hutchins, 1973, p.24).
   Além de estar respondendo a uma necessidade de informação que poderá estar sendo resolvida pela pesquisa, a apresentação desse universo informacional pode trazer autonomia ao usuário, já que a interface e os mecanismos de busca são altamente interativos.
   Na página do jornal eletrônico da ZEROHORA, é possível obter informações sobre a 56º Feira do livro de Porto Alegre. Através de um link para o vídeo de apresentação sobre o “Ultimo domingo na feira”, foi possível conhecer as instalações e a localização da feira, visualizar o comportamento das pessoas enquanto transitam pelos estandes e ter uma relativa noção dos participantes, dos preços, enfim da integração da feira com o espaço da Praça da Alfândega. Como profissional indicaria esta fonte de informação para quem nunca visitou a feira ou nem mesmo tem conhecimento de como acontece, pois é uma forma de disseminar a informação prática, dinâmica e eficiente. Gostei!!!


PASSEIO VIRTUAL
Faça um passeio no último domingo da Feira do Livro



REFERÊNCIAS:
HUTCHINS, Margaret. Introdução ao trabalho de referência em bibliotecas. Rio de Janeiro : Fundação Getúlio Vargas, 1973.

BOTEGA, Jefferson. Faça um passeio no ultimo domingo da feira do livro. ZeroHora.com Disponivel em: Acesso em:15 Nov. 2010.