Obrigada!!!
Menina pequena lendo, 1890
Charlotte J. Weeks (Grã-Bretanha, sem datas)
Óleo sobre tela, 91 x 74cm—


Ao longo do semestre, foi possível nos familiarizarmos com diversos aspectos e ferramentas que as modernas mídias digitais de comunicação nos oferecem. Provavelmente, alguns já estivessem cansados de saber como tudo isso funciona, e se movimentavam naturalmente nesse universo, utilizando-se de seus conhecimentos e fazendo uso dos recursos da Internet da melhor maneira possível. Outros, de cujo grupo faço parte, tiveram a experiência pela primeira vez de expor suas idéias, corroborar com o pensamento de especialistas, conhecer e explorar novas ferramentas de aprendizado utilizando – se do Blog. A miscelânea de recursos oferecidos pela ferramenta de comunicação Blog, é diversificada e nos permitem disseminar informações de qualquer caráter, sob a pena de causar constrangimentos e polêmicas, caso a informação não seja verídica, ou ainda, seja plágio da idéia de alguém. Mas de fato, o Blog é um instrumento que possibilita a utilização de diversas mídias, como as estudadas, para tornar acessível a informação. Mas, antes de tudo, é importante salientar que todo tipo de grupo, comunidade, sociedade é fruto de uma árdua e constante negociação entre preferências individuais. Exatamente por essa razão, o fato de estarmos cada vez mais interconectados uns aos outros implica que tenhamos de nos confrontar, de algum modo, com nossas próprias preferências e sua relação com aquelas de outras pessoas. E não podemos esquecer que tal negociação não é nem evidente nem tampouco fácil. Além disso, o que chamamos de preferências “individuais” são na verdade fruto de uma autêntica construção coletiva, num jogo constante de sugestões e induções que constitui a própria dinâmica da sociedade.
Um dos aspectos essenciais para a consolidação de comunidades pessoais ou redes sociais é, sem dúvida, o sentimento de confiança mútua que precisa existir em maior ou menor escala entre as pessoas. A construção dessa confiança está diretamente relacionada com a capacidade que cada um teria de entrar em relação com os outros, de perceber o outro e incluí-lo em seu universo de referência. Esse tipo de inclusão ou integração diz respeito à atitude tão simples e por vezes tão esquecida que é justamente a de reconhecer, no outro, suas habilidades, competências, conhecimentos, hábitos... Quanto mais um indivíduo interage com outros, mais ele está apto a reconhecer comportamentos, intenções e valores que compõem seu meio. Inversamente, quanto menos alguém interage (ou interage apenas num meio restrito), menos tenderá a desenvolver plenamente esta habilidade fundamental que é a percepção do outro.
[...] a participação em comunidades virtuais como um estímulo à formação de inteligências coletivas, às quais os indivíduos podem recorrer para trocar informações e conhecimentos. Fundamentalmente, ele percebe o papel das comunidades como o de filtros inteligentes que nos ajudam a lidar com o excesso de informação, mas igualmente como um mecanismo que nos abre às visões alternativas de uma cultura.As Redes Sociais provocaram uma nova forma de buscar e construir o conhecimento. Uma nova visão de relacionar-se em sociedade, na busca por respostas aos interesses pessoais e profissionais.
Fotógrafo Norte-Americano 
“um dos principais desafios dos gestores da informação contemporâneos é auxiliar seus usuários a distinguirem a informação de qualidade, dentre o crescente conjunto de informação disponível. Para isso, o gestor deve desenvolver a cultura e a prática de análise da qualidade da informação junto a sua comunidade de usuários. O discernimento sobre o que é importante de ser aferido para averiguar a qualidade da informação - dimensões de análise – e como mensurar, ou seja, os atributos associados a cada dimensão, devem ser parte integrante da cultura coletiva com relação ao recurso informação.” (SORDI, MEIRELES E GRIJO, 2008, p.173).
“As ações relacionadas a qualidade da informação devem incluir a capacitação e a transferência de conhecimento com relação ao que deve ser considerado em termos de gestão da qualidade da informação e sua importância para a comunidade leitora. As ações de divulgação e treinamento se tornam ainda mais importantes quando a informação é o produto final da organização, como é o caso dos jornais eletrônicos [...] ou quando ela é parte integrante ou fortemente associada ao produto ou serviço principal entregue pela organização.
Na década de 70 ocorre a disseminação da informação através da Internet. Em 30 anos, o boom da informação com o advento da Worl Wide Web transformou o jornal eletrônico em uma das maiores fontes de informação. Alguns jornais nessa época eram somente transcrições do jornal impresso, atualmente, grande parte de jornais eletrônicos disponíveis já nasceram digitais, ou seja, nunca passaram pelo formato impresso, desde sua elaboração até a manutenção é totalmente reproduzida e realizada pela Web.
Atualmente, são fontes de informação que complementam em muitos casos as informações do jornal impresso, alem de manterem-se atualizados constantemente e a ampla interatividade com os usuários através de Blogues, Twitter, compondo através de link com esses canais a informação completa.![]() |
| http://www.youtube.com/ |
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| http://vimeo.com/ |
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| http://www.youtube.com/education?b=400 |
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| http://academicearth.org/ |
A comercialização de fotografias – inclusive por foto-arquivos ou banco de fotos constituídos exatamente para acompanhar a evolução publicitária – perfaz-se também por meio de contratos próprios, em especial os de edição ou de licença (o tipo mais freqüente), ou o de cessão de direitos, quanto a obra em si, e de licença de uso de imagem ( quando envolve pessoas), em que se prevêem os direitos em tela e as utilizações pessoais, com as correspondentes remunerações autorais. (BITTAR, 2005, p.76).
“[...] a proteção das obras literárias e artísticas independem de seu valor estético intrínseco. Não importa se a obra é “boa” ou “má” sob qualquer perspectiva crítica; basta que preencha os requisitos básicos para que seja uma obra de arte, isto é, a originalidade e a intenção estética.”.
[...] é necessário do profissional da informação além dos conhecimentos técnicos, a sua capacidade cognitiva para avaliar o conteúdo das imagens, buscando compreender que o documento fotográfico tem uma natureza diferenciada, devido a sua linguagem não-textual, e requer uma leitura e interpretação para posterior consulta e recuperação da informação e disseminação junto aos usuários – pesquisadores das diversas áreas do conhecimento.
A identificação do contexto informacional da imagem fotográfica não deve ser baseada apenas em termos, indexadores como pressupõe a indexação para a informação científica e técnica, pressupõe prever a demanda do perfil do usuário da instituição que detêm a curadoria do acervo fotográfico. O papel do profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário possibilita a reflexão e análise correta do documento fotográfico, e possibilita uma indexação com termos que possam garantir as múltiplas possibilidades de leitura da imagem.
É diante desta multiplicidade de interesses nos diversos campos da pesquisa, que o profissional da informação responsável pelo tratamento desses documentos fotográficos presta a sua contribuição como mediador da informação e de interprete da imagem, observando as peculiaridades dessas fotografias, sobretudo como documento e fonte de pesquisa, buscando compreender a diversidade de temas relevantes, entendendo que esse documento tem suas especificidades, e é a descrição narrativa de seus aspectos visuais que permitirá sua posterior consulta e recuperação da informação. (SILVA, 2006, p.06).