Obrigada!!!
Menina pequena lendo, 1890
Charlotte J. Weeks (Grã-Bretanha, sem datas)
Óleo sobre tela, 91 x 74cm—
Mas, antes de tudo, é importante salientar que todo tipo de grupo, comunidade, sociedade é fruto de uma árdua e constante negociação entre preferências individuais. Exatamente por essa razão, o fato de estarmos cada vez mais interconectados uns aos outros implica que tenhamos de nos confrontar, de algum modo, com nossas próprias preferências e sua relação com aquelas de outras pessoas. E não podemos esquecer que tal negociação não é nem evidente nem tampouco fácil. Além disso, o que chamamos de preferências “individuais” são na verdade fruto de uma autêntica construção coletiva, num jogo constante de sugestões e induções que constitui a própria dinâmica da sociedade.
Um dos aspectos essenciais para a consolidação de comunidades pessoais ou redes sociais é, sem dúvida, o sentimento de confiança mútua que precisa existir em maior ou menor escala entre as pessoas. A construção dessa confiança está diretamente relacionada com a capacidade que cada um teria de entrar em relação com os outros, de perceber o outro e incluí-lo em seu universo de referência. Esse tipo de inclusão ou integração diz respeito à atitude tão simples e por vezes tão esquecida que é justamente a de reconhecer, no outro, suas habilidades, competências, conhecimentos, hábitos... Quanto mais um indivíduo interage com outros, mais ele está apto a reconhecer comportamentos, intenções e valores que compõem seu meio. Inversamente, quanto menos alguém interage (ou interage apenas num meio restrito), menos tenderá a desenvolver plenamente esta habilidade fundamental que é a percepção do outro.
[...] a participação em comunidades virtuais como um estímulo à formação de inteligências coletivas, às quais os indivíduos podem recorrer para trocar informações e conhecimentos. Fundamentalmente, ele percebe o papel das comunidades como o de filtros inteligentes que nos ajudam a lidar com o excesso de informação, mas igualmente como um mecanismo que nos abre às visões alternativas de uma cultura.As Redes Sociais provocaram uma nova forma de buscar e construir o conhecimento. Uma nova visão de relacionar-se em sociedade, na busca por respostas aos interesses pessoais e profissionais.
“um dos principais desafios dos gestores da informação contemporâneos é auxiliar seus usuários a distinguirem a informação de qualidade, dentre o crescente conjunto de informação disponível. Para isso, o gestor deve desenvolver a cultura e a prática de análise da qualidade da informação junto a sua comunidade de usuários. O discernimento sobre o que é importante de ser aferido para averiguar a qualidade da informação - dimensões de análise – e como mensurar, ou seja, os atributos associados a cada dimensão, devem ser parte integrante da cultura coletiva com relação ao recurso informação.” (SORDI, MEIRELES E GRIJO, 2008, p.173).
“As ações relacionadas a qualidade da informação devem incluir a capacitação e a transferência de conhecimento com relação ao que deve ser considerado em termos de gestão da qualidade da informação e sua importância para a comunidade leitora. As ações de divulgação e treinamento se tornam ainda mais importantes quando a informação é o produto final da organização, como é o caso dos jornais eletrônicos [...] ou quando ela é parte integrante ou fortemente associada ao produto ou serviço principal entregue pela organização.
http://www.youtube.com/ |
http://vimeo.com/ |
http://www.youtube.com/education?b=400 |
http://academicearth.org/ |
A comercialização de fotografias – inclusive por foto-arquivos ou banco de fotos constituídos exatamente para acompanhar a evolução publicitária – perfaz-se também por meio de contratos próprios, em especial os de edição ou de licença (o tipo mais freqüente), ou o de cessão de direitos, quanto a obra em si, e de licença de uso de imagem ( quando envolve pessoas), em que se prevêem os direitos em tela e as utilizações pessoais, com as correspondentes remunerações autorais. (BITTAR, 2005, p.76).
“[...] a proteção das obras literárias e artísticas independem de seu valor estético intrínseco. Não importa se a obra é “boa” ou “má” sob qualquer perspectiva crítica; basta que preencha os requisitos básicos para que seja uma obra de arte, isto é, a originalidade e a intenção estética.”.
[...] é necessário do profissional da informação além dos conhecimentos técnicos, a sua capacidade cognitiva para avaliar o conteúdo das imagens, buscando compreender que o documento fotográfico tem uma natureza diferenciada, devido a sua linguagem não-textual, e requer uma leitura e interpretação para posterior consulta e recuperação da informação e disseminação junto aos usuários – pesquisadores das diversas áreas do conhecimento.
A identificação do contexto informacional da imagem fotográfica não deve ser baseada apenas em termos, indexadores como pressupõe a indexação para a informação científica e técnica, pressupõe prever a demanda do perfil do usuário da instituição que detêm a curadoria do acervo fotográfico. O papel do profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário possibilita a reflexão e análise correta do documento fotográfico, e possibilita uma indexação com termos que possam garantir as múltiplas possibilidades de leitura da imagem.
É diante desta multiplicidade de interesses nos diversos campos da pesquisa, que o profissional da informação responsável pelo tratamento desses documentos fotográficos presta a sua contribuição como mediador da informação e de interprete da imagem, observando as peculiaridades dessas fotografias, sobretudo como documento e fonte de pesquisa, buscando compreender a diversidade de temas relevantes, entendendo que esse documento tem suas especificidades, e é a descrição narrativa de seus aspectos visuais que permitirá sua posterior consulta e recuperação da informação. (SILVA, 2006, p.06).