quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ULTIMO POST

O post anterior foi o último post sobre Mídias Digitais, estudo e prática que permitiu maior integração e aprendizado sobre estas novas ferramentas de comunicação, as quais amanhã ja estarão ultrapassadas.

Obrigada!!!

Menina pequena lendo, 1890
Charlotte J. Weeks (Grã-Bretanha, sem datas)
Óleo sobre tela, 91 x 74cm—

Mídias Digitais X Convergência das Mídias (cont.)

  
   Complementando, é possível apropriar-se agora, com vistas ao futuro, sobre a conexão entre os diversos recursos informacionais, passíveis de serem disponibilizados virtualmente, o que será uma realidade ainda mais permanente. Não se pode voltar atrás quando o quesito é a evolução para uma zona de conforto maior do que a que se encontrava antes.  E nesse sentido falamos em convergência das mídias, a qual envolve essa rede integrada de possibilidades hora para disseminar, hora para dar acesso à informação cada vez mais, confortavelmente com um simples clic no mouse. A integração entre rádios, televisões, fotografias e sons estão consolidando a cultura de consumir a informação, independente de sua forma e suporte, no mesmo instante em que ela é criada, ou acontece.
   As bibliotecas e suas unidades afins, através de seus profissionais, devem se preparar para esta nova concepção, como por exemplo, pesquisas entre catálogos integrados, bases de dados nacionais e internacionais que disponibilizam documentos online, enfim, produtos e sistemas que fazem surgir um novo serviço de referência e prestação de serviço nesse novo ambiente, formado por hiperlinks e a integração de suportes. Por isso acredito que acervos físicos não desaparecerão, ao invés disso, bibliotecários e profissionais da informação deverão ter o domínio das novas formas de disponibilizar a informação, integrando os diversos suportes físicos à grande massa digital, construindo um processo único de disseminação e acesso da informação.

Informação em Mídias Digitais

     Ao longo do semestre, foi possível nos familiarizarmos com diversos aspectos e ferramentas que as modernas mídias digitais de comunicação nos oferecem. Provavelmente, alguns já estivessem cansados de saber como tudo isso funciona, e se movimentavam naturalmente nesse universo, utilizando-se de seus conhecimentos e fazendo uso dos recursos da Internet da melhor maneira possível. Outros, de cujo grupo faço parte, tiveram a experiência pela primeira vez de expor suas idéias, corroborar com o pensamento de especialistas, conhecer e explorar novas ferramentas de aprendizado utilizando – se do Blog. A miscelânea de recursos oferecidos pela ferramenta de comunicação Blog, é diversificada e nos permitem disseminar informações de qualquer caráter, sob a pena de causar constrangimentos e polêmicas, caso a informação não seja verídica, ou ainda, seja plágio da idéia de alguém. Mas de fato, o Blog é um instrumento que possibilita a utilização de diversas mídias, como as estudadas, para tornar acessível a informação.
   Assumir que não gosta ou não tem conhecimento de algo, não quer dizer que não se esteja apto a compreendê-lo. O estudo sobre as características, finalidades e por fim a avaliação de outros Blogs causou impacto, permitindo que a idéia de que um blog fosse apenas um instrumento de auto promoção fosse transformada em reflexão de como e de que forma ele poderia auxiliar os profissionais quando da busca por informações e atendimento aos usuários em Unidades de informação (nesse caso, bibliotecas). A divulgação de serviços e o atendimento virtual é o que mais chama atenção, pois a possibilidade de se conhecer a estrutura de outras instituições e poder interagir com as pessoas através de textos, imagens e ou outras formas de acesso, permite que uma Unidade de informação amplie a comunidade que atende colaborando para que consolide seu papel diante dela. Blogues de bibliotecas, por exemplo, podem ser grandes repositórios de assuntos diversos, como os bancos de imagens estudados ou ainda repositórios de vídeos, interagindo com o usuario sobre todos os assuntos possíveis de se relacionarem com o contexto da biblioteca. Outra estratégia que as bibliotecas podem assumir tem relação com a diminuição de custos, por exemplo, disponibilizando através do blog, links para periódicos, científicos e outros populares, como os jornais eletrônicos, os quais não teriam a necessidade de serem assinados, mas permitindo o acesso por um público muito maior do que o que freqüenta a biblioteca presencialmente.
   Ao dar início ao uso destas possibilidades, reafirma-se a idéia de que podemos trabalhar em um modelo contemporâneo de comunicação e integração, no qual, as fontes de disseminação da informação interagem garantindo a emissão de um conteúdo que se complementa ao longo da busca. A informação disponibilizada pelos museus ao redor do mundo, de forma virtual, causa inveja pelo nível de recursos utilizados ao tentar reproduzir e informar da melhor maneira possível, sem tentar “plastificar” os objetos, pois são a reprodução virtual de algo material. Acredita-se poder fazer o mesmo por bibliotecas, independente do foco em que atuam, complementando seus recursos, divulgando seus serviços, comprometendo-se com sua comunidade ao ampliar sua visibilidade. As Redes Sociais também operam nesse sentido, dando destaque as instituições, aos serviços relacionados e assuntos diversificados, os quais podem ser conectados aos recursos reais oferecidos por uma biblioteca e unidades de informação.



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Redes Sociais

As Redes Sociais contribuem para a socialização de seus participantes e para a troca de informações por cada membro, conforme os seus interesses.  As informações obtidas através destas plataformas auxiliam grupos diversificados de pessoas, em especial os profissionais como bibliotecários e demais profissionais da informação a obter informações atualizadas por grupos de indivíduos que, de alguma forma, estão relacionados a elas, seja por trabalho, estudo ou por interesse particular.
A composição dos grupos esta ligada ao interesse de assunto que os participantes têm em comum, dessa forma um novo integrante inicia sua participação em uma comunidade tendo o conhecimento do universo de assuntos a serem tratados naquele espaço, ou ainda, pode ser um novo membro simplesmente com vontade de aprender. Costa (2005, p.239), faz referencia as Redes Sociais como uma nova forma de se relacionar em comunidade, já que o sentido de comunidade também pode ter mudado: “Estamos diante de novas formas de associação, imersos numa complexidade chamada rede social, com muitas dimensões, e que mobiliza o fluxo de recursos entre inúmeros indivíduos distribuídos segundo padrões variáveis”. Estes “padrões variáveis” a que o autor se refere, é o que podemos chamar de interesses individuais. Na introdução desse seu trabalho sobre Redes Sociais, o mesmo autor levanta uma percepção importante com relação a esta bagagem ou interesse que o individuo traz antes de pertencer a um determinado grupo, pois ainda que se busque assuntos que façam parte de uma comunidade em especial, a construção de suas preferências individuais, conseqüência de suas relações sociais, é que o fará buscar tais recursos e a definir padrões: 
Mas, antes de tudo, é importante salientar que todo tipo de grupo, comunidade, sociedade é fruto de uma árdua e constante negociação entre preferências individuais. Exatamente por essa razão, o fato de estarmos cada vez mais interconectados uns aos outros implica que tenhamos de nos confrontar, de algum modo, com nossas próprias preferências e sua relação com aquelas de outras pessoas. E não podemos esquecer que tal negociação não é nem evidente nem tampouco fácil. Além disso, o que chamamos de preferências “individuais” são na verdade fruto de uma autêntica construção coletiva, num jogo constante de sugestões e induções que constitui a própria dinâmica da sociedade. 

Desse modo, é possível compreender que nossas relações cotidianas refletem o que somos individualmente. Nossos interesses, gostos e preferências são as constantes experiências sociais e que neste caso, estão presentes nas comunidades virtuais. É através da confiança adquirida nestas experiências, boas ou más, que poderemos estar aptos a nos relacionarmos, mesmo que virtualmente, adquirindo certo nível de confiança ainda que simplesmente pelos laços de interesses comuns:
Um dos aspectos essenciais para a consolidação de comunidades pessoais ou redes sociais é, sem dúvida, o sentimento de confiança mútua que precisa existir em maior ou menor escala entre as pessoas. A construção dessa confiança está diretamente relacionada com a capacidade que cada um teria de entrar em relação com os outros, de perceber o outro e incluí-lo em seu universo de referência. Esse tipo de inclusão ou integração diz respeito à atitude tão simples e por vezes tão esquecida que é justamente a de reconhecer, no outro, suas habilidades, competências, conhecimentos, hábitos... Quanto mais um indivíduo interage com outros, mais ele está apto a reconhecer comportamentos, intenções e valores que compõem seu meio. Inversamente, quanto menos alguém interage (ou interage apenas num meio restrito), menos tenderá a desenvolver plenamente esta habilidade fundamental que é a percepção do outro.
Em síntese, conversas sobre assuntos cotidianos com um grupo de amigos ou ainda, a participação integrada com profissionais de áreas específicas (disponíveis para conversas online) e consulta à informativos de grupos disponíveis na Web, como exemplo, resultam da integração social contemporânea que as Redes sociais proporcionam, construindo uma nova maneira de se produzir e disseminar a informações. É o coletivo produzindo, avaliando e disseminando a informação que circula, garantindo a permanência e a dinâmica da convivência e ajuda mutua também partindo de uma suposta confiança.
Pierre Lévy (2002 Apud Costa 2005) defende: 
[...] a participação em comunidades virtuais como um estímulo à formação de inteligências coletivas, às quais os indivíduos podem recorrer para trocar informações e conhecimentos. Fundamentalmente, ele percebe o papel das comunidades como o de filtros inteligentes que nos ajudam a lidar com o excesso de informação, mas igualmente como um mecanismo que nos abre às visões alternativas de uma cultura
As Redes Sociais provocaram uma nova forma de buscar e construir o conhecimento. Uma nova visão de relacionar-se em sociedade, na busca por respostas aos interesses pessoais e profissionais.
continua...

domingo, 21 de novembro de 2010

WebMuseus

   O objetivo deste post é o conhecimento dos Webmuseus, sua relação com os usuarios de mídias digitais, bem como a compreensão do seu local junto a comunidade e o que eles têm em comum (ou não) com os Museus "de pedra e cal". Em um primeiro momento, fiz apenas o reconhecimento deste novos "lugares", e achei tão bacana que resolvi registrar o link de cada um dos Museus Virtuais que visitei, assim como um pouco do que vi por lá!!!

 Museu Virtual de Arte Brasileira

 IBERÊ CAMARGO




Terracotta Lion



Shaduppum (Tell Harmal), Temple of Nisaba and Haja
Old Babylonian period (19th-18th century B.C.)
Terracotta; H 105 cm
Iraq Museum 9I.M. 52559, 52560), Baghdad


 ALEIJADINHO

The Prophet Daniel
1800-05
Stone
Sanctuary of Congonhas do Campo, Brazil


 Silvia Cacciatori


 La Creación



Fotógrafo Norte-Americano
Daguerreótipo Número: 1462 P
Tipo de obra: Fotografia
Categoria: Arte das Américas
Autor: Fotógrafo Norte-Americano
Dados Biográficos: Estados Unidos, século XIX
Título: Daguerreótipo
Data da obra: c. 1840
Técnica: Fotografia sobre placa de prata
Dimensões: 7 x 5,6 cm
  Doada por: William Daghlian



Leonardo Chiappetta • Galeria de imagens



Carmine Chiappetta (3º à direita) e funcionários.
São Paulo 1948
Leonardo Chiappetta
Nascimento: 01/03/1954, São Paulo
Profissão: Comerciante
Projeto: Memórias do Comércio em São Paulo / Memórias do Comércio - Cidade de São Paulo

Nasceu na cidade de São Paulo, em 01/03/1954. Avós e pai imigraram da Itália, estabelecendo-se no comércio de gêneros alimentícios. Em 1908, fundaram o Empório Chiappetta. Em 1934, com a inauguração do Mercado Central, transferiram-se para aquele local, sempre trabalhando no ramo de secos e molhados. Aos dez anos de idade já ajudava seu avô no trabalho. Formou-se em Engenharia e logo depois assumiu os negócios com o pai e os irmãos. Em 1993, inauguraram uma nova loja no Shopping Center Eldorado. Especialista em bacalhau, o empório é considerado uma das lojas mais tradicionais do Mercado Central.


GRADY, Luigi Napoleone (Milão, Itália, 1860 - ?, 1949)

A emigrante, 1887, óleo sobre tela 143x89 (Transferência da Caixa Econômica Federal)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Jornais Eletrônicos Nacionais

   Os Jornais eletrônicos nacionais são mais um tipo de fonte de informação, da qual o profissional da informação pode fazer uso. As informações disponíveis podem ser utilizadas como uma simples indicação para atualização das notícias de sua região ou mais complexa como a busca de informações que corroborem a idéia de um projeto ou pesquisa, permitindo ao profissional uma forma ágil de pesquisar informações, avaliá-las e disponibiliza-las conforme o interesse do usuário. Notícias, imagens, links para informações relacionadas, publicidade, pesquisas, etc., tudo isso esta disponível em um site de um jornal eletrônico. Os jornais nacionais eletrônicos, além de fornecerem as mesmas informações presentes em seu formato impresso, atualizam-nas, reproduzem imagens sobre elas, opinam e resgatam momentos, visando complementar a transmissão da informação e integrá-la ao leitor.
   Através do Serviço de Referência de bibliotecas e unidades de informação, o bibliotecário de referência pode fazer uso destas ferramentas, inovando o processo de pesquisa e integrando o usuário com o ambiente virtual de informação, em especial no momento da entrevista de referência. O bibliotecário deve conduzir a entrevista, assim como questionar o usuário sobre [...] “qual uso pretende fazer com a informação procurada [...] dando a entender que o uso a que se destina a informação pode determinar uma diferença no material a ser consultado” (Hutchins, 1973, p.24).
   Além de estar respondendo a uma necessidade de informação que poderá estar sendo resolvida pela pesquisa, a apresentação desse universo informacional pode trazer autonomia ao usuário, já que a interface e os mecanismos de busca são altamente interativos.
   Na página do jornal eletrônico da ZEROHORA, é possível obter informações sobre a 56º Feira do livro de Porto Alegre. Através de um link para o vídeo de apresentação sobre o “Ultimo domingo na feira”, foi possível conhecer as instalações e a localização da feira, visualizar o comportamento das pessoas enquanto transitam pelos estandes e ter uma relativa noção dos participantes, dos preços, enfim da integração da feira com o espaço da Praça da Alfândega. Como profissional indicaria esta fonte de informação para quem nunca visitou a feira ou nem mesmo tem conhecimento de como acontece, pois é uma forma de disseminar a informação prática, dinâmica e eficiente. Gostei!!!


PASSEIO VIRTUAL
Faça um passeio no último domingo da Feira do Livro



REFERÊNCIAS:
HUTCHINS, Margaret. Introdução ao trabalho de referência em bibliotecas. Rio de Janeiro : Fundação Getúlio Vargas, 1973.

BOTEGA, Jefferson. Faça um passeio no ultimo domingo da feira do livro. ZeroHora.com Disponivel em: Acesso em:15 Nov. 2010.

domingo, 7 de novembro de 2010

Disseminação da Informação: jornais eletrônicos internacionais

  

   Sites de jornais eletrônicos disponíveis na Web, conforme publicado anteriormente, são fontes de atualização de informações. Indispensáveis nos dias de hoje, práticos e interativos, todo tipo de informação é possível de ser acessada, transformando assim o formato da comunicação e da disseminação de informações da maneira mais objetiva possível através das mídias digitais.
   Nesse sentido, é importante que haja reflexão a respeito da qualidade das informações disponibilizadas por essas fontes. Tanto os jornais nacionais quanto os jornais internacionais, para manterem seu status e credibilidade, devem cercarem-se de uma ampla cadeia de fontes de informação segura, promovendo dessa forma qualidade à sua informação, produto de seu trabalho.
  Os Jornais internacionais proporcionam ao profissional da informação uma forma eficiente de acessar informações no âmbito global, integrando-o ao fato no momento em que ele está acontecendo através do ambiente virtual e as diversas ferramentas que os sites possuem. Este profissional (bibliotecário, gestor da informação, etc.), deve estar atento as condições que os canais digitais de informação trabalham e com que intuito operam a forma de disseminar informações (parcial / imparcial), para que haja uma supervisão, uma seleção da informação pesquisada.


“um dos principais desafios dos gestores da informação contemporâneos é auxiliar seus usuários a distinguirem a informação de qualidade, dentre o crescente conjunto de informação disponível. Para isso, o gestor deve desenvolver a cultura e a prática de análise da qualidade da informação junto a sua comunidade de usuários. O discernimento sobre o que é importante de ser aferido para averiguar a qualidade da informação  - dimensões de análise – e como mensurar, ou seja, os atributos associados a cada dimensão, devem ser parte integrante da cultura coletiva com relação ao recurso informação.” (SORDI, MEIRELES E GRIJO, 2008, p.173).
  O profissional antes de apropriar-se da informação, deve confirmar se ela é verídica, se a fonte é fidedigna, e por fim se sua qualidade viabiliza o trabalho para o qual ela foi solicitada. Podemos ilustrar essa dinâmica de busca e acesso a informação através do trabalho dos profissionais da informação nas organizações. Além do cuidado com recursos tecnológicos que ampliam a forma do trabalho com a informação, a gestão de sua qualidade também deve ser levada em conta, conforme Sordi, Meireles e Grijo(2008, p.190):

“As ações relacionadas a qualidade da informação devem incluir a capacitação e a transferência de conhecimento com relação ao que deve ser considerado em termos de gestão da qualidade da informação e sua importância para a comunidade leitora. As ações de divulgação e treinamento se tornam ainda mais importantes quando a informação é  o produto final da organização, como é o caso dos jornais eletrônicos [...] ou quando ela é parte integrante ou fortemente associada ao produto ou serviço principal entregue  pela organização.
  Portanto, para um trabalho confiável e seguro a partir de fontes de informação nacionais ou internacionais em mídias impressas ou digitais, deve-se levar em conta aspectos positivos e negativos da instituição, na qual a matéria-prima e seu produto disponibilizado para o público é a informação. Pesquisa e conhecimento de fontes institucionais, pessoais e bibliográficas podem auxiliar na busca pela garantia e fidedignidade de dados e informação, os quais serãode subsídios para a geração de novas informações.

REFERÊNCIA


SORDI, Jose Osvaldo de; MEIRELES, Manuel; GRIJO, Rogério Nahas. Gestão da qualidade da informação no contexto das organizações: percepções a partir do experimento de análise da confiabilidade dos jornais eletrônicos. Perspectivas em ciencia da informação, v.13, n.2, p.168 a 195, maio/ago. 2008. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/pci/v13n2/a12v13n2.pdf Acesso em: 07 out. 2010.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jornais Eletrônicos

Na década de 70 ocorre a disseminação da informação através da Internet. Em 30 anos, o boom da informação com o advento da Worl Wide Web transformou o jornal eletrônico em uma das maiores fontes de informação. Alguns jornais nessa época eram somente transcrições do jornal impresso, atualmente, grande parte de jornais eletrônicos disponíveis já nasceram digitais, ou seja, nunca passaram pelo formato impresso, desde sua elaboração até a manutenção é totalmente reproduzida e realizada pela Web.


Características do Jornal on-line

Instantaneidade                                                      
Interatividade
Perenidade (memória, capacidade de armazenamento de informação)
Multimediação
Programação
Hipertextualidade
Personalização de conteúdo
Customização

   Debates e estudos foram realizados, especulando se os jornais digitais substituiriam os impressos. Após anos de análise desta nova realidade, verificou-se uma relativa consolidação do jornal on-line, mas não em detrimento do impresso, que continua tendo preferência por vários leitores. Porém, alguns fatores demonstraram uma queda relevante na leitura dos jornais, podemos citar: falta de conteúdo dedicado aos jovens, ausência de temas do cotidiano e utilização de grandes agencias de notícias fazendo com que se tornem cada vez mais parecidos.
Em contrapartida, os jornais on-line, têm conquistado respeito e atenção dos leitores. Dentre os motivos destaca-se a condição de rapidamente e sem pagar nada, o usuário pode verificar informações em veículos concorrentes ou simplesmente procurar por outras informações. Além disso, os jornais on-line tornam-se fontes de informação para outras mídias.
   Atualmente, são fontes de informação que complementam em muitos casos as informações do jornal impresso, alem de manterem-se atualizados constantemente e a ampla interatividade com os usuários através de Blogues, Twitter, compondo através de link com esses canais a informação completa.
   Através dos links abaixo, é possível conhecer novos projetos elaborados a partir de jornais on-line, com conteúdo especializado em alguns casos e com uma ampla interatividade com usuários:
a) Printed blog (impressão do blog e entrega a leitores selecionados)
    https://www.theprintedblog.com/
b) MixedInk (produção coletiva)
    http://www.mixedink.com/main.php
c) Guardian
    http://www.guardian.co.uk/fantasyfootball
d) Hashtag
    http://hashtags.org/
continua...

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. TEMA 6: jornais eletrônicos. Material de apoio para a disciplina Mídias Digitais. 2010.

domingo, 24 de outubro de 2010

Repositórios de Vídeos: auxilio na construção do conhecimento

    A Internet como porta de entrada para os diversos meios de comunicação também possibilitou a capacidade dos materiais audiovisuais tornarem-se fontes de todo tipo de informação. O acesso ilimitado à Internet, por um grupo cada vez maior de pessoas, criou uma nova maneira de acesso à informação deste tipo de mídia, eliminando dificuldades de uso e manipulação. Como exemplo, temos a gravação de vídeo cassete: um vídeo que antes teria de ser gravado em uma fita cassete, em determinada hora e dia para posterior visualização, hoje está acessível a qualquer momento, podendo ser visto varias vezes por pessoas diferentes e em diferentes lugares, condicionado apenas pela atualização e permanência de seu endereço na Internet como forma de disponibilidade.
    Os repositórios de vídeo possibilitam e garantem o acesso a informação em vídeos, desde que o mesmo esteja armazenado em seus sites. Estes sites, segundo Rozados (2010) são “[...] sistemas de captura, tratamento, organização e recuperação de informação multimídia, os quais disponibilizam vídeos para diferentes usos e podem ser considerados como importantes fontes de informação.”.

  Youtube e Vimeo são os mais acessados devido a seu conteúdo informativo e de entretenimento. 

http://www.youtube.com/

http://vimeo.com/
    Academic EarthYoutube EDU também são bastante reconhecidos, porém seu conteúdo é composto de informações educacionais.  

http://www.youtube.com/education?b=400

http://academicearth.org/

      Após navegação no site do Youtube Edu, foi possível verificar que o objetivo do site, é disseminar informações de cunho acadêmico, referentes à produção cientifica e de pessoas ligadas ao meio. Estas informações são disponibilizadas por diversas Universidades, através de vídeos de palestras, aulas expositivas e imagens sobre assuntos educacionais. Através dos diversos canais é possível realizar busca sobre os assuntos diversificados como:
 
• Administração
• Educação
• Engenharia
• Belas artes e design
• Saúde e medicina
• História
• Humanas
• Jornalismo e mídia
• Direito
• Literatura
• Matemática
• Ciências
• Ciências sociais

   Podemos classificá-lo como uma super ferramenta de apoio ao aprendizado e à construção do conhecimento.

REFERÊNCIAS

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. TEMA 5: repositórios de vídeos. Material de apoio para a disciplina Informação em Mídias digitais. Out. 2010

FONTES CONSULTADAS
OLHAR Digital. Youtube EDU: aulas gratuitas de universidades americanas. Disponível em: http://olhardigital.uol.com.br/jovem/central_de_videos/youtube-edu-aulas-gratuitas-de-universidades-americanas/11143 Acesso em: 23 out. 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vídeo: inovação, consolidação e avanço

    O desenvolvimento tecnológico que abarcou a sociedade contemporânea trouxe a inovação de diversas formas de comunicação e com isso, a geração de novas fontes informacionais. O vídeo, como um de seus conceitos nos diz, é uma “Tecnologia de processamento de sinais eletrônicos, analógicos ou digitais, que visa capturar, armazenar, transmitir ou apresentar imagens em movimento.” Rozados (2010). Imagens em movimento nos sugerem uma ampla forma de divulgação de informações, no princípio de forma analógica através de fitas cassetes, e atualmente de forma digital através de Cds e Dvds. Tais instrumentos são assim classificados devido ao suporte e a forma de registro das informações (captação das imagens) nestes suportes. Dois tipos diferenciam o formato de vídeo, sua criação e finalidade, segundo Rozados (2010):
  • formato profissional: para fins comerciais, maior qualidade do material e da captura de imagens;
  • formato amador: captação doméstica ou duplicação e distribuição ao publico final, conforme o equipamento pode ser usado para fins profissionais.   
    O surgimento do cinema e sua evolução assim como a invenção da televisão, com suas novas abordagens, fizeram do vídeo uma forma rica de expressar as idéias para o entretenimento, informação local e mundial, estudo e conhecimento. Sobre a televisão pode-se refletir um universo de possibilidades, conforme Rozados (2010) “[...] Principal aplicação da tecnologia de vídeo resultou na televisão, com todas as suas inúmeras utilizações seja no entretenimento, na educação, ciência, indústria, engenharia, segurança, defesa, artes visuais.”. Atualmente, além da televisão, as possibilidades criadas para o acesso a informação através do avanço tecnológico do vídeo transformou-se, de forma a proporcionar maior interatividade e acessibilidade, como por exemplo, o estudo de Moran (1995), sobre o vídeo na sala de aula como ferramenta de apoio ao professor, que dela deve tirar proveito, não como uma espécie de substituição a aula, que deveria ser dada, e sim buscando integrar o aluno a matéria estudada em sala de aula através de debates e outras atividades complementares, sempre dando atenção as conclusões advindas desta dinâmica.

    Quinze anos depois, o processo inovador pensado por este autor, é visualizado através de uma ferramenta com maior capacidade e facilidade de acesso: a Internet, e seus repositórios de vídeos, a qual proporciona à este tipo de atividade em sala de aula maior aproveitamento e qualidade, desde que contemple a mesma proposta, ou seja, não uma opção “para não ter aula”, e sim, um instrumento de apoio tanto para o professor quanto para o bibliotecário de escola na disponibilização de informações e construção do saber.


REFERÊNCIAS
MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm. Acesso em: 10 out. 2010.

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 4: vídeo. Material de apoio para a disciplina Informação em Mídias Digitais. 2010.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Banco de imagens: disponibilização moderna para o acesso legal à informação

“A fotografia é o deja vu por excelência e a essência de sua arte, mais do que captar uma imagem, é sublimar um momento, projetando-o para o futuro”.

João Henrique da Rocha Fragoso

Este post da continuidade à informação sobre imagens, em especial as imagens digitais, quando do tratamento, disponibilidade e o uso através dos chamados Bancos de Imagens. Um bom momento para efetivar a pesquisa de imagens e ilustrar as postagens anteriores e posteriores, além de aprender os mecanismos de inclusão das mesmas no Blog.
   Um conhecimento prévio dos direitos reservados sobre uma imagem e sobre quem a registrou é importante na busca por ilustrações. Muitas vezes, podemos nos comprometer por um simples ato de copiar e colar, assim como lesar o autor de uma determinada obra, que deixará de ter seu trabalho reconhecido e de receber os recursos advindos desse reconhecimento. Assim é que apresento, conforme Bittar (2005, p.08) o que é o Direito Autoral “[...] é o ramo do direito privado que regula as relações jurídicas advindas da criação e da utilização econômica de obras intelectuais estéticas e compreendidas na literatura, nas artes e nas ciências.”. No Brasil, esse direito está amparado pela lei 9.610, de 19.02.1998. Especificamente, no caso do uso comercial de fotografias, Bittar nos esclarece que esta prática se situa nos Regimes Especiais de Utilização e destaca que:

A comercialização de fotografias – inclusive por foto-arquivos ou banco de fotos constituídos exatamente para acompanhar a evolução publicitária – perfaz-se também por meio de contratos próprios, em especial os de edição ou de licença (o tipo mais freqüente), ou o de cessão  de direitos,  quanto a obra em si, e de licença de uso de imagem ( quando envolve pessoas), em que se prevêem os direitos em tela e as utilizações pessoais, com as correspondentes remunerações autorais. (BITTAR, 2005, p.76).
   No caso da publicação e uso de imagens na Internet, os bancos de imagens devem respaldar os direitos reservados aos autores da obra. Fragoso (2009, p.146) afirma que:

“[...] a proteção das obras literárias e artísticas independem de seu valor estético intrínseco. Não importa se a obra é “boa” ou “má” sob qualquer perspectiva crítica; basta que preencha os requisitos básicos para que seja uma obra de arte, isto é, a originalidade e a intenção estética.”.
   Os Bancos de imagens segundo Rozados (2010), são sistemas de captura, tratamento, organização e recuperação de imagens digitais. Ferramenta de acesso à informação relacionada a serviços: para obtenção e uso de imagens, bem como memória: para a preservação da memória de uma instituição ou procedimentos, por exemplo. Estes serviços são de cunho comercial e oferecem a imagem como produto, podendo ser públicos ou privados.
   Quanto à indexação e recuperação, o Banco de dados de imagem leva em conta as diferentes interpretações da imagem e diferentes níveis de reconhecimento de seus componentes. Antes de ser recuperada, ela necessita ser descrita e indexada com palavras e a recuperação pode ser realizada através da linguagem booleana ou através da seleção de características visuais significativas (cor, textura e forma).
   Estes aspectos da disseminação da informação, conforme a introdução do artigo de Barbieri, Innarelli e Martins (2002, p.01), representam o novo “[...] paradigma que passou do tratamento dos dados (coleta, transmissão, analise e apresentação), para a definição do armazenamento da documentação e no significado da informação e seu propósito.” e devem ser repensados tanto por bibliotecários quanto por usuários quando surgirem as necessidades de tratamento e uso da mesma.

REFERÊNCIAS

BARBIERI, Cristina Correia Dias; INNARELLI, Humberto Celeste; MARTINS, Neire do Rossio. Gerenciamento eletrônico de documentos: criação de um banco de informações e imagens no Arquivo Permanente da UNICAMP. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS BIBLIOTECAS CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E MUSEUS,1.,2002. Textos... São Paulo: Imprensa Oficial, 2002. p.53-66.

BITTAR, Carlos Alberto. Regimes Especiais. In: BITTAR, Carlos Alberto. Direito de Autor. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005. p.73 -79.


FRAGOSO, João Henrique da Rocha. As obras fotográficas. In: Direito Autoral: da antiguidade a Internet.São Paulo: Quartier Latin, 2009. p.146.


ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Banco de Imagens digitais. Material Disponibilizado para Acompanhamento da Disciplina Informação em Mídias Digitais. UFRGS/ FABICO, 2010. Disponível na plataforma Moodle.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

E a mediação entre a informação visual e o usuário? (cont.)

     A informação que está registrada como uma imagem fotográfica analógica ou digital, em vídeos de DVDs e Cds, e atualmente, em repositórios de informações digitais como Youtube, redes sociais como Orkut, Twitter e demais plataformas de compartilhamento, necessitam de organização para serem recuperadas. Suportes físicos recebem um tratamento padronizado para serem recuperados pelos sistemas de bibliotecas e museus, e segundo Silva (2006, p.05), necessitam de uma dedicação ímpar do profissional da informação que trabalha com este material:

[...] é necessário do profissional da informação além dos conhecimentos técnicos, a sua capacidade cognitiva para   avaliar o conteúdo das imagens, buscando compreender que o documento fotográfico tem uma natureza  diferenciada,  devido a sua linguagem não-textual, e requer uma leitura e interpretação para posterior consulta e recuperação da  informação e disseminação junto aos usuários – pesquisadores das diversas áreas do conhecimento.
   Também é importante dizer que somente através das técnicas biblioteconômicas não será possível para o profissional da informação, a interpretação de uma imagem. Necessário se faz buscar seu contexto, sua história, e até mesmo contar com o auxílio de usuários, ação pela qual o bibliotecário deverá se destacar como pesquisador, e dessa forma adquirir informações que complementem seu catálogo, conforme Silva (2006, p.06) explica:
A identificação do contexto informacional da imagem fotográfica não deve ser baseada apenas em termos, indexadores como pressupõe a indexação para a informação científica e técnica, pressupõe prever a demanda do perfil do usuário da instituição que detêm a curadoria do acervo fotográfico. O papel do profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário possibilita a reflexão e análise correta do documento fotográfico, e possibilita uma indexação com termos que possam garantir as múltiplas possibilidades de leitura da imagem.
    No caso das imagens digitais e a sua recuperação em plataformas e repositórios On-line, observamos a relação da padronização presente em sistemas tradicionais, adaptados a estes ambientes virtuais de informação. Para recuperar um vídeo, uma foto, basta digitar uma palavra relacionada a ele (a), a qual tenha sido previamente registrada na plataforma. Esse registro é chamado de TAG, e traz uma nova percepção para a indexação e recuperação de informações, pois a classificação do material (nesse caso, vídeos e fotografias), é realizada por todas as pessoas que compartilham as informações daquele ambiente, profissionais da informação ou não.
   O trabalho de mediação realizado pelos profissionais da informação entre matériais fotográficos e videograficos e seus usuários, é importante no momento em que interfere nos resultados de uma pesquisa, na contemplação da historia local e na preservação da memória coletiva, como afirma Silva (2006, p. 01). A mesma autora afirma que:
É diante desta multiplicidade de interesses nos diversos campos  da pesquisa, que o profissional da informação responsável pelo tratamento desses documentos fotográficos presta a sua  contribuição como mediador da informação e de interprete da imagem, observando as peculiaridades dessas fotografias, sobretudo como documento e fonte de pesquisa, buscando  compreender a diversidade de temas relevantes, entendendo que  esse documento tem suas especificidades, e é a descrição narrativa de seus aspectos visuais que permitirá sua posterior   consulta e recuperação da informação. (SILVA, 2006, p.06).
Portanto, conclui-se que a mediação de informações como trabalho essencial de quem localiza, disponibiliza e acessa informações, requer um olhar global e observador do bibliotecário. As demandas que uma Unidade pode apresentar a cada nova tecnologia que surge, exigem deste profissional uma especialização constante. As novas ferramentas de acesso e uso da informação como as Redes Sociais, os Blogs, e outros, enfim, exigirão deste profissional capacitação para manipular registros virtuais em constante modificação. É preciso uma reflexão sobre quais procedimentos serão os mais adequados a essas novidades.


SILVA, Rosi Cristina da. O profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário: a experiência do acervo fotográfico da Fundação Joaquim Nabuco. In: CONGRESSO NACIONAL DE ARQUIVOLOGIA. 2, jul., 2006. Porto Alegre, RS. Associação dos Arquivistas do Rio Grande do Sul, 2006.

Uma imagem pode dizer mais que mil palavras

    Quando falamos em informação, podemos pensar em algo não palpável, invisível, mas com poder de modificar situações diversificadas quando registrada em um bilhete de papel, uma revista impressa, uma pagina da internet, um blog, uma mensagem de celular e por aí vai... Com tanto suporte, realmente o que interessa é a informação em si e a forma que ela poderá ser acessada.

    Considerar a informação “invisível” ou “não palpável” é tentar dar uma característica a algo que até mesmo pela voz é disseminada e tem tanta importância quanto quando está registrada. Além da voz e dos ouvidos como veículos de disseminação e acesso a informação, também somos capazes de realizar esta troca através do olhar, ou melhor das imagens captadas pelo olhar. Através de uma imagem podemos resumir um texto inteiro, uma informação real, por isso o titulo sugestivo “uma imagem pode dizer mais que mil palavras”. Não sei de quem é esta frase, mas posso afirmar que não é minha, mas ela resume bem este post.

   Através do tratamento e a disponibilização de imagens, torna-se possível a disseminação de informações reais de uma geração, por exemplo, ou ainda, uma tentativa de interpretação do momento, já que nem sempre uma foto revela o que realmente pode ter acontecido. Desde que os primeiros cientistas desenvolveram a fotografia e posteriormente a maquina fotográfica, sua intenção era registrar o momento, ou seja, uma informação sobre determinada realidade. E até hoje quando usamos nossas maquinas digitais para tirar uma fotografia ou realizar a gravação de um video, também temos o intuito de registrar uma determinada situação para a posteridade.










segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Avaliação de Blog

Critérios para Avaliação de Blogs

Blog avaliado: Contexto informacional: informação em foco.
Disponível em: http://www.contextoinformacional.com/ Acesso em: 11 set. 2009.


                CRITÉRIOS                                  ANÁLISE

Parâmetros gerais

Tipologia do blog (pessoal, institucional).   pessoal
Têm objetivos concretos e bem definidos?  sim
Se os objetivos estão definidos, os conteúdos se ajustam a eles?  sim
Existe uma política editorial de aceitação de contribuições?  não
Tem domínio próprio?  não
Tem uma URL correta, clara e fácil de recordar? sim
Mostra, de forma precisa e completa, que conteúdos ou serviços oferece?  sim
A estrutura geral do blog está orientada ao usuário?  sim
É coerente o desenho (layout) geral do blog?  sim
É atualizado periódicamente? regular
Oferece algum tipo de subscrição? sim

Identidade, informação e serviços

A identidade do blog é mostrada claramente em todas as páginas? sim
Existe informação sobre (s) criador(es) do blog? sim
Existe um logotipo?  não
O logotipo é significativo, identificável e visível? -----
Existe alguma forma de contato com os responsáveis pelo blog? sim

Nos posts:
- é mostrada claramente informação sobre o autor?  regular
- é mostrada claramente a data de publicação?  sim
- oferece links permanentes?  sim

É dada informação sobre número de usuários registrados e convidados?  sim
Existe um calendário de publicação?  não
Existe um arquivo onde consultar posts anteriores? sim
Existe alguma declaração ética?  não
Oferece links para outros blogs? sim
Oferece links externos a outros recursos de informação?  sim
Apresenta uma lista de palavras-chave para cada post?  sim
Está traduzido em outros idiomas?  não
Existe algum tipo de controle sobre conteúdos polêmicos?  não
Possui uma seção de ajuda?  não
O link da seção de “Ajuda” está colocado em uma zona visível?  -----
Oferece uma vista prévia antes de publicar?  não
Existe algum tipo de buscador?  não, apenas interno.            
O buscador encontra-se facilmente acessível?  sim
Permite a busca avançada?  não
Mostra os resultados de forma compreensível para o usuário?  regular
Dispõe de ajuda para realizar a busca?  não
Qual o número médio de comentários? (calcular sobre os 10 últimos posts).  Em torno de 3 comentários

Estruturas e navegação

A estrutura de organização e navegação está adequada?  sim
Tem algum sistema de navegação distinto da navegação por datas?  sim
Os posts estão classificados tematicamente?  sim
Que número de clics são necessários para ver os comentários aos posts?  1 clic
Que número de clics são necessários para fazer comentários aos posts?  1 clic
Os links são facilmente reconhecíveis como tais?  Não, apresentam o nome da instituição ou pessoal.
A caracterização dos links indica seu estado (visitados, não ativos etc.)  não
Existem elementos de navegação que orientem o usuário sobre onde está e como desfazer sua navegação?  não
Existem páginas “órfãos”?  não

Layout da página

São aproveitadas as zonas de alta hierarquia informativa da  página para conteúdos de maior relevância? sim
Foi evitada a sobrecarga informativa?  sim
É uma interface limpa, sem ruído visual?  sim
Existem zonas em “branco” entre os objetos informativos da página, para poder descansar a vista?  sim
É feito um uso correto do espaço visual da página? sim
É utilizada corretamente a hierarquia visual para expressar as relações do tipo “parte de” entre os elementos da página?  sim

Acessibilidade

O tamanho da fonte foi definido de forma relativa?  sim
O tipo de fonte, efeitos tipográficos, tamanho da linha e alinhamento empregados facilitam a leitura?  sim
Existe um alto contraste entre a cor da fonte e o fundo?  sim
Inclui um texto alternativo que descreve o conteúdo das imagens apresentadas?  não
O site web é compatível com os diferentes navegadores?  sim
Visualiza-se corretamente com diferentes resoluções de tela?  -----
Pode-se imprimir a página sem problemas?  -----

Visibilidade

Link: Google.  não
Link: Yahoo.  não
Link: MSN.  não
PageRank  não
Twitter   sim
YouTube   não
Orkut  sim
Facebook   sim
Unik  não
Outros. Qual(is)?  Rss Feed, Delicious, Digg, Technorati


Avaliação global (comentário pessoal)


RESUMO
CONTEXTO informacional: informação em foco. Blog. Disponível em: <http://www.contextoinformacional.com> Acesso em: 11 set. 2010.


Blog pessoal, abrangente em relação critérios para avaliação de Blogs. Gestão da Informação, Gestão Pública, Memória, Cultura e Arquivo como conteúdo principal. Abordagens especificas sobre gestao e uso da informação. Posts com objetivos definidos. Autor não identificado.


PALAVRAS-CHAVE
Blog. Avaliação de Blogs. Informação.

AVALIAÇÃO

    Um Blog é uma importante fonte de informação quando apresenta de forma clara e precisa a informação, além de ter seu acesso facilitado por meio de ferramentas de navegação, ajuda e interação com o usuário. Deve garantir aspectos éticos da disponibilização virtual da informação bem como a fidedignidade das fontes citadas. O Blog avaliado apresenta os critérios de avaliação de forma abrangente e objetiva, porém, deixa a desejar em alguns pontos, em especial ao destacar o currículo do autor sem identificá-lo, o que de alguma forma lhe traz um ar de insegurança e consequentemente produz ao autor falta de credibilidade.

Avaliado por: Giana Lagranha de Souza
Data da avaliação: 12 set. 2010

Fonte

Adaptado de: JIMÉNEZ HIDALGO, Sonia; SALVADOR BRUNA, Javier. Evaluación formal de blogs con contenidos académicos y de investigación en el área de documentación. El Profesional de la Información, v.16, n. 2, p. 114-122, mar./abr. 2007.